regencia
Dá-se o nome de Regência à parte da gramática que cuida da relação existente entre um termo regente ( substantivo, adjetivo, advérbio ou verbo ) e um tremo regido ( substantivo ). O seu acompanhamento sistemático se faz necessário para que não nos restem dúvidas, principalmente, no que se refere ao emprego de preposições. Quando o termo regente for um verbo, teremos exemplos de regência verbal : Obedeço a meus pais. ( observar que o verbo pede a preposição a ); Respiro o ar puro da manhã. ( neste caso, o verbo não pede preposição ). Se o termo regente for um substantivo, adjetivo ou advérbio, ocorrerá a regência nominal : Devemos obediência a nossos pais. ( substantivo ) O atleta está apto para o jogo. ( adjetivo ) Votei favoravelmente ao projeto. ( advérbio ) Na tentativa de minimizar os problemas que costumam surgir aos estudiosos da língua portuguesa, apresentaremos, em seguida, os casos mais comuns de regências nominal e verbal.
Os Autores
“Nunca conheci alguém que falasse duas línguas.
Cada palavra, nuance ou ritmia que se aprende numa língua se perde na outra...
Como dizia Shaw:
‘Nenhum homem realmente capaz em sua própria língua se interessa em dominar outra’.”
( Millôr Fernandes )
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“Vales por tantos homens quantas línguas falas.”
( Carlos V )
Regência Verbal
A
ABDICAR
Devemos preferir a regência indireta:
El-rei abdicou da coroa.
Mas a forma direta pode ser admitida :
O rei abdicou a coroa.
O verbo poderá, ainda, ser intransitivo :
O rei resolveu abdicar.
ABRIR
Alguém abre alguma coisa :
Ele abriu a janela.
Ou, preferencialmente, alguma coisa se abre :
A janela se abriu.
ABSTER-SE
Normalmente, pede a forma indireta :
Abstive-me de