Refrigeração por Comprensão
O termo refrigeração é associativo a processos que retiram calor de um corpo, objetivando reduzir sua temperatura e o transferem para o meio vizinho ou outro corpo qualquer. Essa transferência de calor pode ocorrer de três formas distintas, combinadas ou isoladas, condução, convecção e irradiação.
Seus primórdios datam de milhares de anos, quando nossos ancestrais observaram que a durabilidade dos alimentos era maior e as bebidas mais saborosas, quando armazenadas em temperaturas menores, utilizando para isso gelo e a neve. No século XVI, observou-se que a adição de NaCl(s) na água abaixava seu ponto de congelamento, efeito chamado de crioscopia. No século passado, juntamente com o desenvolvimento da Química, Física, Microbiologia e outras ciências foram encontradas explicações científicas para a ação do frio na conservação de alimentos. Atualmente a criogenia (a capacidade de retirar calor de um sistema quando submetido à expansão) vem agindo em conjunto com a Medicina, obtendo-se sucesso na remoção de tumores cancerígenos cutâneos pela ação do nitrogênio líquido (N2(l)).
A refrigeração, seja em escala doméstica ou industrial, é de extrema importância, principalmente num país tropical como o Brasil. A Economia enuncia que os recursos naturais são limitados e as necessidades humanas ilimitadas, assim considerando-se um aumento populacional desenfreado, a refrigeração tem a função de preservar cada vez mais os gêneros alimentícios e colaborar na obtenção de uma produtividade maior, combinada com maiores exigências de qualidade e redução de custos.
Os gases refrigerantes usados no início da história da refrigeração eram a amônia, o dióxido de enxofre e o cloreto de metil. A refrigeração era, assim, um processo perigoso: explosivo, inflamável e tóxico. Além do que, necessitavam de pressão elevada para atingir capacidade criogênica necessária à fabricação econômica de gelo. Os compressores frigoríficos era dada a limitação tecnológica da época, eram