Refração
Se um feixe de luz, propagando-se no ar, encontra a surpeficie de um bloco de vidro, parte do feixe é refletida e parte penetra no bloco.
De modo geral, a refração ocorre quando a luz passa de um meio para outro, nos quais ela se propaga com velocidades diferentes.
Por exemplo: A luz se refrata ao passar da água para o vidro porque sua velocidade de propagação na água é diferente de sua velocidade de propagação no vidro.
As leis da refração
1° Lei
Estabelece que o raio incidente, o raio refratado e a normal pertencem a um mesmo plano.
2ª Lei - Lei de Snell A 2ª lei da refração é utilizada para calcular o desvio dos raios de luz ao mudarem de meio, e é expressa por:
Mas sabemos que:
E que:
Ao agruparmos estas informações, chegamos a uma forma completa da Lei de Snell:
Formação de imagem por refração
Os raios luminosos emitidos pelo objeto, ao passar da água para o ar, sofrem refração, afastando-se da normal. Os raios refratados constituem um feixe divergente e atingem os olhos de um observador. Por isso o observador não verá o objeto, e sim uma imagem do objeto.
Dispersão da luz
Suponha que, em uma experiência, fizéssemos incidir um raio de luz vermelha sobre um bloco de vidro e medíssemos o ângulo de incidência e o ângulo de refração.
Repetindo a experiência, fazendo incidir sobre o mesmo bloco, com o mesmo ângulo de incidência um raio de luz azul, observaríamos que esse raio se refrataria com um ângulo de refração um pouco menor do que o ângulo. Em outras palavras, a luz azul, ao se refratar, sobre maior desvio, aproximando-se mais da normal do que a luz vermelha. Esse fato indica que o vidro apresenta um índice de refração maior para a luz azul do que para a luz vermelha.
Dispersão da luz branca
Consideremos agora um estreito feixe de luz branca, como a luz solar, incidindo em um