Analise comparativa entre pesquisas nacionais e internacionais
Assim como no Brasil e no mundo, as publicações científicas são um campo de muito interesse pela comunidade acadêmica. A necessidade de divulgar e ser reconhecido pelos produtos das pesquisas científicas que são realizadas nos diversos centros/instituições tem tomado proporções até então nunca vistas. (Rodrigues & Malafaia, 2009)
O grande avanço da produção científica brasileira, em um período relativamente curto de tempo, vem causando um impacto favorável das pesquisas nacionais, no âmbito internacional. Os números de publicação e impactos, ou citações, dos artigos científicos brasileiros, mostram como o nosso país teve um progresso extraordinário ao longo dos últimos anos.
GUIMARÃES (2004), em seu trabalho sobre “a pesquisa médica e biomédica no Brasil: comparações com o desempenho científico brasileiro e mundial”. Aponta que no ano de 2001, em relação à produção científica mundial, ocupávamos a 18a posição, sendo que, neste mesmo trabalho se referindo ao ano de 1981, o Brasil ocupava a 27a colocação no ranking.
Comparativamente, VIEIRA (2010) no seu relatório da sessão “Ciência básica e produção do conhecimento: um desafio para o Brasil”, afirma que o Brasil, ao final de 2008, já ocupava a 13a posição em termos de números de artigos científicos publicados em revistas indexadas, com cerca de 2% da produção mundial, inclusive à frente de países de grande tradição científica como Holanda, Rússia, Suíça, Polônia e outros.
Um fator de grande importância para a dispersão das pesquisas nacionais está relacionado à existência de programas como Ciências Sem Fronteiras, que proporcionam uma melhor qualificação e objetiva à internacionalização da ciência e tecnologia nacional, estimulando estudos e pesquisas de brasileiros no exterior.
Esse aumento gradativo do desempenho quali-quantitativo da ciência brasileira, segue em contradição se com comparado ao ensino básico brasileiro que evidentemente, sofre graves