Reforço de aterro com solo mole
REFORÇO DE ATERRO SOBRE SOLO
MOLE COM GEOSSINTÉTICOS:
COMPORTAMENTO AO LONGO DO TEMPO
Autor:
Departamento Técnico - Atividade Bidim
PERÍODO – 2003
Revisado ABRIL 2011 - Departamento Técnico Mexichem Bidim Ltda.
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1 DADOS GERAIS
Assunto
Reforço de aterro sobre solo mole com geossintéticos: Comportamento ao longo do tempo.
Autor
Sofia Júlia Alves Macedo Campos
Orientador
Mauricio Abramento
Instituição
Escola Politécnica da USP
Resumo
Este trabalho apresenta um estudo de estabilidade de aterros sobre solos moles reforçados com geossintéticos considerando o efeito simultâneo do incremento de resistência ao cisalhamento não-drenada no solo mole devido ao adensamento e a redução da resistência do reforço devido à fluência, objetivando um dimensionamento otimizado. A pesquisa focou a evolução do fator de segurança global (devido à ruptura global do aterro) com o tempo, analisando alturas de aterros e valores de coeficientes de adensamento usuais, para uma dada distribuição de resistência não-drenada com a profundidade. Reforços de poliolefinas (PO) e poliéster
(PET) foram considerados nas análises, através de Fatores de Redução (FR) estimados a partir de curvas de resistência disponível (% Tmax). Os resultados mostram que, para as condições analisadas, o reforço na base do aterro é necessário durante toda a vida útil da obra para que se satisfaça o valor mínimo de fator de segurança global. Dependendo do tipo de polímero, da altura do aterro e do coeficiente de adensamento, a condição crítica pode ocorrer em diferentes períodos seguidos ao final da construção. Em particular, para uma combinação de reforço de poliolefina, aterros altos e baixos valores de coeficiente de adensamento, o fator de segurança pode sofre um decréscimo para longos