Reforma e Capitalismo
3 Semestre de História
História Moderna – Prof. Leo
Isabel Antunes Campalle
Vanda Aparecida Rodrigues Guimarães
Talita Erenita Lima
CONTRIBUIÇÕES DA REFORMA PARA O CAPITALISMO:
A Reforma contribuiu para o pensamento moderno de muitas maneiras. Seu questionamento do autoritarismo religioso medieval, sua ênfase à participação responsável dos fiéis na vida e na direção das igrejas, seu estilo participativo de liderança, sua valorização do trabalho e de toda e qualquer ocupação honesta contribuíram para o fortalecimento de noções como liberdade, democracia e solidariedade social. Os diferentes reformadores e seus seguidores deram importantes contribuições nas áreas de teologia, filosofia, política, sociologia e ética.
Embora tenha sido um movimento predominantemente religioso, a Reforma teve importantes ligações com as realidades econômicas, políticas e sociais do século XVI. Na área econômica, contribuíram para a Reforma fenômenos como o fim do feudalismo, o desenvolvimento do capitalismo e a crescente urbanização. Ao contrário da mentalidade católica medieval, os protestantes tinham uma visão positiva do trabalho, do lucro e das ocupações “seculares”. Suas concepções acerca da pobreza também eram diferentes. Por outro lado, a Reforma foi um protesto contra a opulência da Igreja Majoritária e suas contínuas interferências na economia das nações européias (através de inúmeros impostos eclesiásticos e outros meios).
Os protestantes também não davam o mesmo valor à nobreza que os católicos, podemos dizer que a Reforma protestante permitiu que os burgueses tivessem mais espaço na sociedade. Assim, os burgueses aderiram ao movimento protestante para ter espaço para os negócios.
Devemos lembrar também que, ao ressaltar a consciência individual, a Reforma pode ter contribuído para o desenvolvimento capitalista, que fundamenta a economia moderna.
Max Weber, sociólogo alemão, argumenta isso em “A ética protestante e o espírito do capitalismo” (1904) . Ele admite que o