Reforma sanitaria
Seminário Nacional de Serviço Social e Organização Sindical
Rio de Janeiro, 30 e 31 de outubro de 2012 Gestão Tempo de Luta e Resistência www.cfess.org.br
A
edição deste Seminário Nacional de Serviço Social e Organização Sindical é mais um momento coletivo de reflexão sobre a trajetória histórica, os rumos e desafios da organização sindical da classe trabalhadora e da categoria profissional como sujeito coletivo pertencente a esta classe. O novo sindicalismo no Brasil representou a emergência de uma corrente sindical renovadora e classista. Tal perspectiva, por meio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), orientou os/as trabalhadores/as a se organizarem nos sindicatos por ramo de produção, o que representava uma tentativa de evitar a fragmentação e de gerar o desenvolvimento/aprofundamento da identidade de classe. Os/as assistentes sociais, enquanto trabalhadores/as, participaram da construção do projeto político da CUT e, convencidos/as de que a estratégia de organização sindical proposta pela entidade era a mais propícia, intensificaram a adesão à organização por ramo de produção, o que gerou a decisão, que não passou sem polêmica, de extinção da Associação Nacional de Assistentes Sociais (ANAS) e da maioria dos sindicatos de assistentes sociais, no período com-
preendido entre a segunda metade da década de 1980 e primeira metade dos anos 1990. Esse processo de extinção dos sindicatos ocorreu em consonância com a cultura política democrática construída coletivamente na profissão. Para tomar tal decisão, durante esse período, a categoria foi mobilizada para participar de diversos eventos promovidos para essa finalidade. Entretanto, esta posição não foi consensual e alguns sindicatos se mantiveram, mesmo que funcionando de modo precário e com dificuldades, para tentar mobilizar a categoria. A década de 1980 foi marcada pela reorganização do movimento dos/as trabalhadores/ as no Brasil, notadamente por meio do novo sindicalismo, no