RESUMO DO TEXTO: Bases Conceituais da Reforma Sanitária Brasileira O texto aborda o tema ‘’A reforma sanitária’’, onde o autor cita alguns paradigmas, concepções de saúde, obstáculos da prática da reforma sanitária, e os desafios teóricos e práticos, é importante sabermos que a reforma sanitária Brasileira nasceu na luta contra a ditadura, com o tema: Saúde e Democracia, esse movimento social consolidou-se na 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, no qual vários sujeitos sociais lutavam por um novo modelo de saúde para o Brasil. O autor inicia o texto explicando o significado do termo paradigma, que para ele seriam opiniões, crenças e representações compartilhada por grupos de pessoas. Em relação as concepções de saúde o modelo de medicina integral seria uma concepção monocausal, os problemas de saúde eram explicados por uma relação agente/hospedeiro, Uma visão reducionista para explicar a doença, pelo movimento preventivista encontrava-se também o modelo multicausalidade que seriam fatores de caráter individual (idade, sexo, raça, renda etc.) em relação com determinados ambientes, eram entendidos como causadores da doença. Um dos desafios teóricos e práticos da reforma sanitária era defender a ideia que a reconceitualização do conceito de saúde, deveria envolver os aspectos culturais e psicológicos, o autor critica o conceito ampliado de saúde, ela diz que existem outros fatores que são importantes como, idade, cor, gênero pois esses fatores também geram a desigualdade. O conceito ampliado de saúde, só surgiu em 1986 na 8° conferência nacional de saúde e foi incorporado pela constituição federal de 1988. Em um outro momento, o autor cita os obstáculos da prática da reforma sanitária, e deixa claro que a reforma sanitária não se reduzia ao SUS, as ações integradas de saúde (AIS), nem aos sistemas Unificados e Descentralizados de Saúde (SUDS) embora representasse algumas das suas dimensões setorial,