Reforma sanitaria
Sanitária:
Na década de 1980,no Brasil, foi marcada por um período de grande mobilização política, como
o aprofundamento da crise econômica que se evidenciou na ditadura militar. existia um movimento
significativo na saúde coletiva, que também ocorreu no Serviço
Social, de ampliação do debate teórico e a incorporação de algumas temáticas como o
Estado e as políticas sociais fundamentadas no marxismo.
Através do movimento sanitário, construído desde os meados dos anos 70,
avançando na elaboração de propostas de fortalecimento do setor público sendo o
oposto ao modelo de privilegiamento do produtor privado, sendo marcado pela 8ª
Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986, em Brasília.
Conforme a Constituição Federal de 1988 , a Saúde em conjunto com a
a Assistência Social e a Previdência Social integra a Seguridade Social. À saúde coube cinco artigos
(Art. 196 - 200) e nestes está inscrito que esta é um direito de todos e dever do Estado.
A vitória das proposições da reforma sanitária
se deve a eficácia da Plenária,que via na sua capacidade técnica, pressão sobre os constituintes e
mobilização da sociedade, e à Emenda Popular assinada por cinqüenta mil eleitores e cento e
sessenta e sete entidades (Teixeira, 1989; Bravo, 1996).
O Serviço Social está recebendo influências desta conjuntura, (de crise do
Estado brasileiro, de falência da atenção à saúde e do movimento de ruptura com a política
de saúde vigente e construção de uma reforma sanitária brasileira) no entanto, está
passando por um processo de revisão, de negação do Serviço Social Tradicional,
existindo, assim, uma intensa disputa pela nova direção a ser dada à profissão.
O processo de renovação do Serviço Social no Brasil está articulado às questões
colocadas pela realidade da época, mas por ter sido um movimento de revisão interna, não
foi