Reforma ortográfica
Em 2012, o governo federal adiou para 2016 a obrigatoriedade do uso do Novo Acordo, visto que as novas regras já deveriam ser de fato implantadas a partir de 1º de janeiro de 2013. Esse adiamento pode ser uma brecha para que novas mudanças ocorram no que tange à ortografia, mesmo que os setores públicos e privados, jornais e livros didáticos já tenham adotado o Acordo.
Dentre os objetivos da mudança na ortografia está a intenção de melhorar o intercâmbio entre os países que falam a língua portuguesa; reduzir os custos financeiros com a produção e tradução de livros; facilitar a troca bibliográfica e tecnológica; aproximar os países de língua portuguesa.
Para os brasileiros as mudanças que ocorreram são poucas e atingem algumas regras de acentuação das palavras e de uso do hífen.
Reforma ortográfica
ACENTUAÇÃO
A) O TREMA deixa de ser usado:
Palavras como lingüiça, cinqüenta e tranqüilo passam a ser escritas como linguiça, cinquenta e tranquilo;
B) Não se acentua mais com acento circunflexo as duplas OO e EE:
Palavras como enjôo, vôo, lêem e crêem passam a ser escritas como enjoo, voo, leem e creem.
C) Os ditongos abertos ÉI e ÓI das palavras paroxítonas deixam de ser acentuados:
Palavras como idéia, platéia, paranóico e jibóia passam a ser escritas como ideia, plateia, paranoico e jiboia.
D) Quando precedidos de ditongo, nas palavras paroxítonas, o acento agudo no I e no U tônico deixam de existir: