Relatório neurofisiologia paralisia cerebral
Curso – Psicologia
Disciplina – Neurofisiologia
Paralisia Cerebral
Aline Ferreira de Oliveira Nascimento – B0147A-6
Fernanda da Silva Chambre Soares – A9535F-5
Natalia Lima Santana - A95884-3
Sabrina Berto Asai - 910597-2
Rosana Rabello – B02JFA-0
Campus Marquês
2012
Introdução
A paralisia Cerebral (PC) atinge o cérebro quando este é imaturo e interfere no desenvolvimento motor normal da criança. É o resultado de uma lesão ou mau desenvolvimento do cérebro, de caráter não progressivo, existindo desde a infância. A deficiência motora se expressa em padrões anormais de postura e movimentos. A lesão pode acometer os hemisférios cerebrais, a região mesodiencefálica, o tronco cerebral e/ou o cerebelo. Quanto mais precocemente ocorrer a lesão no cérebro imaturo, maiores serão os prejuízos estruturais e funcionais que o sistema nervoso central (SNC) sofrerá. Os fatores etiológicos da paralisia cerebral podem ser classificados em pré-natais, perinatais e pós-natais. No período pré-natal destacam-se as infecções maternas, a malformação congênita do cérebro, as anormalidades genéticas, a deficiência nutricional, a exposição à radiação, os transtornos tóxicos, etc. No perinatal, as situações relacionadas com o sofrimento fetal são as mais freqüentes, como hipoxemia, complicações na placenta, sepse e hemorragias. Como causas pós-natais, são encontrados os traumas, as infecções bacterianas, entre outros. A taxa de incidência da PC no Brasil é difícil de ser avaliada. Provavelmente o índice deve ser alto em virtude da falta de condições satisfatórias de assistência à saúde no período pré e perinatal. A paralisia cerebral pode ser classificada quanto à distribuição corpórea e quanto ao comprometimento motor. Quanto ao comprometimento motor, pode ser dividida em: ✓ Espástica: apresenta as características da lesão do primeiro neurônio motor, levando à