Reflexões sobre o filme "tempo de despertar"
A linguagem Não-Verbal dos Pacientes: Muito bem percebida pelo Dr. Sayer. Em inúmeras vezes ele ficou atento a toda a situação que envolvia o paciente na tentativa de buscar alguma forma de expressividade dos pacientes “adormecidos” que pudessem ajudá-lo a ajudar.
O Modelo Biomédico: Expresso nas diversas vezes em que o Dr. Sayer quis mostrar à equipe médica responsável pelo hospital psiquiátrico seus resultados provenientes de suas observações. A mentalidade engessada no tecnicismo e na fisiologia química tão somente levou-os ,na maioria das vezes, a rejeitar ou ridicularizar o ponto de vista diferente do deles.
A Ética Médica: Também é focada neste filme. Apesar de bem intencionado, o Dr. Sayer utiliza-se de uma medicação (L-DOPA) que tinha sido desenvolvida para outro tipo de patologia (Parkinson) baseado numa conclusão própria de que a doença de seus pacientes era um possível “estágio avançado” de Parkinson. Além disso, ele chega à dose “correta” na base da tentativa/erro e, ao “acordar” estes pacientes, cria uma série de outros problemas familiares e comportamentais não previstos.
A Humanização do Atendimento Médico: A genuína preocupação do Dr. Sayer com o bem-estar do paciente pode ser percebida e comprovada através de diversos personagens como, por exemplo, os funcionários do hospital, em especial a enfermeira Costello que se torna uma grande aliada e incansável colaboradora. Pela mãe do Leonard que é humanamente convencida por ele a assinar o termo de consentimento ou pelo próprio Leonard que se tornaria verdadeiramente seu amigo. Sua abordagem humanística fortaleceu a relação médico-paciente que foi paulatinamente sendo construída baseada no respeito (o Dr. Sayer desde o início de sua abordagem, tratou seu paciente como um ser humano e não como um vegetal como os próprios funcionários acreditavam) e na verdade (em momento algum mentiu para seus pacientes ou familiares, nem mesmo quando os sintomas da