Reflexões sobre psicologia socia comunitária
O QUÊ FAZER?
Reflexões em Psicologia Social Comunitária
No primeiro instante, a autora aponta questionamentos que partem de um recém profissional, como quais ferramentas usarem, qual a finalidade do trabalho, como se dá esse trabalho. Comenta os novos campos que a psicologia encontra e problemas que os profissionais pesquisadores encontram nos anos 80 a institucionalização da pratica psicológica no campo da saúde e outros mais entram em contradição com modelos exógenos ao contexto e a dinâmica da realidade brasileira. Atualmente tal pratica são estudadas, debatidas, criticadas e analisadas em universidades.
O texto remete a uma Psicologia que nasce nos países da America latina e que implica um trabalho diferente e desafiador que necessita de estratégias que vão contra aquelas comumente clássicas. Assim o desenvolvimento de trabalhos define dois momentos: o processo de inserção do psicólogo neste contexto e o que fazer. * Uma conversa com as mulheres mostra Ao se trabalhar junto a setores e/ou grupos comunitários várias são as dificuldades enfrentadas e as possibilidades de ação A entrada e inserção da equipe deu-se através da intermediação da diretoria da associação de mulheres, a qual tinha por finalidade congregar os diversos grupos de mulheres nas diferentes comunidades (bairros) do município. Inicialmente, havia uma forte expectativa de que os psicólogos “ensinassem” as pessoas sobre os seus problemas com os filhos e a família; como melhorar os relacionamentos interpessoais; como enfrentar e acabar com os medos; como resolver traumas decorrentes da relação violência doméstica x respeito à manutenção da família; entre tantas outras situações vividas no dia a dia. Parecia que se descortinava, para elas, a solução de todos os seus problemas, especialmente ‘vinda graciosamente dos estudiosos da universidade”. Esta crença e, ao mesmo tempo, expectativa a respeito do que “devemos’ fazer torna-se não só perigosa