Psicologia Social Comunitária: da Atuação à Autonomia.
Resumo
O presente trabalho tem o objetivo de abordar a Psicologia Social Comunitária identificando os seus pontos de atuação com visão diferenciada em relação ao indivíduo, desenvolvendo uma consciência analítica e identidade individual. A escolha do referido tema se deu a partir de dúvidas criadas em sala de aula com a professora Silvana Bagno em relação à demanda oferecida nas comunidades, e em que poderia favorecer o indivíduo no sentido da conscientização de sua identidade lhe dando autonomia ou o aprisionado em uma dependência sócia econômica.
Palavras chave: Psicologia Social Comunitária, Comunidade, Autonomia e Políticas Públicas.
Introdução
A Psicologia Social surgiu no final do século XIX, logo após no século XX na Europa influenciou outros países, para Allport G. Platão foi fundador da tendência irracionalizada na Psicologia Social, porque subestimava a capacidade de raciocínio das massas.
A partir da segunda guerra mundial a Psicologia Social se destacou dentro de uma perspectiva positivista-funcionalista onde a sociedade era compreendida como o pano de fundo sob o qual o indivíduo desenvolvia suas ações. A partir desse momento histórico, os cientistas sociais passaram então a contribuir conjuntamente e caracterizaram a Psicologia Social Moderna como tipicamente americana promovendo o estabelecimento da psicologia social como uma ciência experimental.
A oposição entre os métodos empíricos de investigação e a teoria veio comprovar uma crise metodologia da moderna Psicologia Social: Psicológica e Sociológica. No final de 1960 a eficiência da psicologia social começou a ser questionada acusada de defender os interesses de classes dominantes.
Para superar esta crise ouve a necessidade de uma metodologia que atendesse a realidade social do indivíduo no seu cotidiano. Seu início na América Latina se deu a partir da necessidade de uma nova proposta de Psicologia Social, que atendesse às