Reflexão
Estando em meio a uma sociedade em constante evolução atrelada ao surgimento de novas exigências profissionais, a Escola obrigatoriamente deve se tornar passível de mudança quanto a sua metodologia educacional de formação humana, objetivando integrar a população no novo contexto social.
Já compete a Escola a atribuição não só de conceder a apropriação de conhecimentos por parte dos alunos, pois estes se tornam ilimitados diante as inúmeras descobertas que permeiam o ambiente cientifico e histórico-cultural, mas também, e de forma indissociável propiciar ao discente as quatro aprendizagens fundamentais para seu pleno desenvolvimento, demandado pela atual sociedade.
Diante de tais fatos, não é surpresa que a atividade profissional voltada ao exercício mecânico e manipulação de máquinas tendem a se tornar as mínimas possíveis com o tempo, justamente pelo surgimento de máquinas cada vez mais inteligentes e que, por vezes, substitui o trabalho humano. Sendo assim, é quase consenso geral uma educação voltada ao exercício da solidariedade, o respeito às diversidades e desenvolvimento da empatia como formas de incluir além da qualificação aquilo que será tido como prioridade maior, a competência profissional.
E pode-se entender hoje competência como uma união entre o saber “fazer” e “ser”, onde este passa a ser valorizado como qualidade em saber conviver coletivamente, caracterizando um indivíduo sobrepujado pela capacidade de tomar ações que beneficiem ao coletivo, e não apenas ao interesse individual, que fora imperativo na perspectiva educacional anterior. Reitera-se a noção de que os sistemas educacionais devem assentar-se na proposição de um vínculo entre os quatro pilares da educação como forma de conduzir cidadãos com plena formação ético-social a nova sociedade que começa a