Reflexão sobre Saúde Coletiva
1- Abordar de forma sintética a constituição da Saúde Coletiva:
A Saúde Coletiva é compreendida por vários autores com definições e especificidades diferenciadas.
Carvalho, realiza um breve histórico afirmando que a Saúde Coletiva surge no Brasil na década de 70, e apresenta O Movimento Sanitário como principal responsável pela reforma sanitária brasileira.
Enfatiza a “dimensão histórico-social à análise epidemiológica e ao mesmo tempo ao aportar novas categorias de análise” no sentido de permitir o questionamento das ações de prevenção e controle das doenças que não levassem em consideração as relações sociais de exploração.
Sua definição para Saúde Coletiva está baseada no conjunto articulado de práticas técnicas, científicas, culturais, ideológicas, políticas e econômicas, que desenvolveram no âmbito da academia, das instituições de saúde, das organizações da sociedade civil e dos institutos de pesquisa, princípios e conceitos como: “Saúde como direito e dever do Estado”.
Em sua formulação dois elementos centrais: saúde como um processo resultante de múltiplos determinantes sociais, e, a temática do processo de trabalho em saúde.
Destaca as conquistas de 1980, como a gradativa descentralização dos serviços, a progressiva unificação das ações de saúde via Ministério da Saúde; a institucionalização da participação popular e a consolidação de um arcabouço jurídico inovador e progressista. Entretanto, aponta como limitações a “universalização excludente”; a restrição de gastos públicos na saúde; a expansão do setor suplementar e a consistência das bases ideológicas e programáticas da “grande medicina especializada”.
Campos, repensa a saúde coletiva tanto como um campo científico quanto um movimento ideológico em aberto. No Brasil, contribuiu para a construção do SUS e para compreensão dos determinantes do processo saúde e doença.
Propõe prosseguir com uma análise crítica dos que romperam com o conceito tradicional