Correntes contemporânea da saúde coletiva
PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA/ DMPS/ FCM/ UNICAMP
Texto: Correntes Contemporânea da Saúde Coletiva (CARVALHO, 2005); O movimento da Saúde Coletiva no Brasil (CARVALHO, 2005)
Aluna: Maria Auxiliadora Campos Rodrigues
Resumo Crítico
Carvalho (2005) inicia o capítulo cinco (O movimento da Saúde Coletiva no Brasil) do seu livro fazendo uma retomada histórica do movimento da Saúde Coletiva no Brasil. Nessa trajetória a história da saúde coletiva surge no país na década de 70, dando base ao Movimento Sanitário e a reforma sanitária brasileira. A Saúde Coletiva depois de várias incorporações (Projeto Preventivista, Projeto de Saúde Comunitária), chega nos dias atuais, segundo Carvalho (2005), com dois elementos centrais: a) saúde como um processo resultante de múltiplos determinantes sociais; b) a temática do processo de trabalho em saúde.
Nessa trajetória do movimento de Saúde Coletiva no Brasil, o que me instiga e leva a rever a minha própria história, é o ponto da ênfase na mudança, e os seus desdobramentos. A ânsia de transpor o ideal positivista do modelo biomédico, a Saúde Coletiva, como outros movimentos “sociais”, caem na mesma armadilha do reducionismo, aqui, no social. Como recorda Carvalho (2006) arriscando, em nome da luta contra “tirania do indivíduo”, presente no modelo biomédico hegemônico, propor a “tirania do coletivo”.
Diante dessa discussão, podemos entrar nas considerações que Carvalho (2005) faz no capitulo seis (Correntes Contemporâneas da Saúde Coletiva), sobre os contrapontos entre a Corrente da Vigilância em Saúde e a Corrente em Defesa da Vida. A discussão não é para observamos somente as contradições, mas para compreendermos como estão se dando as lutas dos atores em Saúde Coletiva no país para não retornarmos aos ideais simplistas de saúde/doença, de sujeito e de gestão em saúde. A Vigilância Sanitária é formulada no final da década de 80 com o objetivo de mudanças da