Reflexão fenomenológica do filme Instinto.
O filme “Instinto”, com direção de Jon Turteltaub, relata a história de Ethan Powell, um antropologista que desaparece em uma de suas viagens a África e, ao ser encontrado após dois anos, é preso por reagir agressivamente e cometer assassinatos. Devido ao seu comportamento e as condições em que foi encontrado, passa a ser considerado “louco”, pois o encontraram vivendo e relacionando-se com um grupo de primatas na selva. É possível observar a percepção, quando Powell é taxado como “louco”, é a primeira impressão passada por ele, esta é a impressão que as pessoas tem. No texto podemos nos referir ao cubo como exemplo, pra mostrar às dimensões, e que a pessoa não é apenas a primeira impressão. “Quando vemos os lados diferentes de um cubo, quando experiênciamos vários aspectos de vários ângulos e por meio de vários perfis, é essencial para nossa experiência que percebamos toda essa multiplicidade como pertencendo a um mesmo cubo. Os lados, aspectos e perfis são apresentados para nós, mas neles todos um e o mesmo cubo está sendo apresentado. As diferentes camadas que experiênciamos são postas contra uma identidade que é dada continuamente em e por meio delas”. A identidade nunca se mostra como um lado, um aspecto ou um perfil, mas é ainda apresentada precisamente como a identidade em todos eles. Quando nos movemos em volta do cubo ou o giramos em nossas mãos, o fluxo contínuo de perfis é unificado por ser “de” um único cubo. Quando dizemos que “o cubo” é apresentado para nós, entendemos que sua identidade nos é dada.
Após ser detido Ethan não falou com ninguém, não pronunciou uma palavra. Um ano depois é transferido para um presídio na cidade em que residia antes de seu desaparecimento, na qual sua filha morava. Um psiquiatra da cidade, Theo, se interessou pelo caso de Ethan e propôs avaliá-lo, pois era uma oportunidade rara e daria um salto em sua carreira profissional.
Ao chegar à prisão, Theo é surpreendido com a