REFLEXÂO
“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre”.
Paulo Freire
A aprendizagem é um processo de interação, nunca se deve expressar opiniões como verdades absolutas. Atualmente não existe espaço para professores centralizadores e sim para o mediador de conhecimentos, capaz de ouvir e agregar valores, explanar os conteúdos e abrir espaço para fluam as relações e experiências. Há conhecimento quando há troca de saber, mas não é o saber do aluno que sabe mais ou daquele que sabe menos, mas dos saberes diferente.
Cabe ao profissional criar ambientes educacionais onde haja esta interação, o diálogo é fundamental para a formação tanto pessoal quanto profissional. A cultura é a principal bagagem que o individuo carrega, e quando é compartilhada se aprende muito. E o mais importante o conhecimento é uma via de mão dupla, quanto mais se aprende mais se tem o que ensinar.
Paulo Freire acreditava que a educação devia partir do conhecimento do educando, por mais rude que ele parecesse ser, para daí construir um conhecimento mais teórico e abstrato. O ato de ensinar aprender para Paulo Freire compreendia o respeito e o conhecimento da cultura originária do educando, por mais simples que ela fosse. O professor na visão de Paulo Freire, deveria partir do senso comum, do valor práticos coisas, dos fatos da vida cotidiana e de situações existenciais, e depois se encaminhar a sua superação, ir além daquilo que se acha normal ou natural, ultrapassar. A educação é uma via para a libertação da condição de oprimido por meio do acesso ao conhecimento, convicção essa que deu origem à sua obra mais conhecida: A Pedagogia do Oprimido. A educação na concepção de Paulo freire é caracterizada pela tentativa de construir uma educação que possibilitasse aos menos favorecidos romper com a dominação e a visão de mundo ingênua que lhes era imposta, partindo de um ensino significativo, isto é,