Reflexao projecto de intervenção para a saude

Após a conclusão do presente trabalho, posso afirmar que as aprendizagens que realizei no âmbito das unidades curriculares abordadas foram resultado de uma articulação entre os diversos conteúdos teóricos leccionados e a programação do projecto de educação apresentado no trabalho. Partindo do pressuposto que a maioria dos comportamentos são aprendidos, foi então possível clarificar pela realização deste trabalho que estes podem ser alterados, através primeiramente da responsabilização pessoal dessa mesma mudança comportamental, o que pressupõe uma participação activa dos enfermeiros que influenciam a alteração de comportamentos considerados de risco, baseando-se em modelos teóricos (neste caso a teoria de cognição social) que me clarificam a compreensão do processo de adopção de comportamentos específicos relacionados com a saúde numa dada população – alvo especifica, assim como me permitem clarificar os determinantes – crenças, atitudes, incentivos, obstáculos – onde o enfermeiro pode exercer influência. Nesta perspectiva, foi possível com a elaboração do projecto de educação para a saúde identificar os determinantes comportamentais que influenciam a saúde sexual da população alvo em questão. No entanto ao longo da planificação do projecto pude tomar consciência, pela reflexão levada a cabo na organização e estruturação da metodologia e execução do projecto, da complexidade que envolve os comportamentos, no âmbito das relações sexuais, adoptadas pela população alvo. Esta complexidade, resultante da aprendizagem social, de atitudes pessoais (que envolvem valores, crenças e emoções) e da disponibilidade de recursos pessoais, permitiu-me consciencializar-me, durante a compreensão do enquadramento e diagnóstico da situação apresentada, que é possível nomear factores determinantes de risco (que ressaltaram dos resultados obtidos nos questionários aplicados, provenientes do nível de conhecimento e das atitudes da população-alvo) nos quais o enfermeiro pode e deve