Referencial Teórico de Experimental
CURSO DE PSICOLOGIA
KELLEN FARIAS FONSECA BEDA
THAÍS FARIAS DE OLIVEIRA
REFERENCIAL TEÓRICO
Trabalho apresentado como pré-requisito para a disciplina de Psicologia Experimental II do curso de Psicologia da Faculdade Guanambi, como avaliação parcial para a primeira unidade do sexto semestre, sob a orientação do docente André Wilson N. Veloso.
GUANAMBI
2013
A ciência do comportamento vem carregada de estigmas sobrepostos sobre a complexidade, tende a tirar conclusões prematuras pela generalização e a linguagem cotidiana das coisas, do não conhecido, trazendo carregados conceitos discriminatórios para a análise do comportamento. A ciência se ocupa de contexto generalizado e o comportamento do indivíduo é necessariamente único, o que pode constituir uma fonte complementar de dificuldades, sendo muitas vezes complexo para ser tratado em termos de lei.
O Behaviorismo Radical adota a visão de homem a partir do determinismo ambiental e vê a ciência no contexto da tradução filosófica do pragmatismo, em oposição ao modelo tradicional de Psicologia e à nossa cultura ocidental de explicação causal das ações humanas e o dualismo do mundo interno e externo. A posição epistemológica não é similar à adotada no Behaviorismo Metodológico, abordando o objeto de estudo da Psicologia como todos os fenômenos que podem ser observados por consenso, baseando-se no realismo que o comportamento real ocorre no mundo real.
O termo mentalismo adotado por Skinner trás aparente explicação alternativa, mantendo a atenção afastada dos acontecimentos externos antecedentes que poderiam explicar o comportamento. O behaviorismo metodológico fez exatamente o contrário: com haver-se exclusivamente com os acontecimentos externos antecedentes, desviou a atenção da auto-observação e do autoconhecimento. O behaviorismo radical restabelece certo tipo de equilíbrio fazendo distinções entre explicações válidas e