Referencial teórico de emoção
As emoções surgem de processos biológicos e do processamento da interação social e do contexto cultural. A “decepção”, por exemplo, provém não apenas da atividade do sistema nervoso autônomo (SNA) ou de alterações das expressões faciais, mas sim de uma compreensão cognitiva, social e cultural de não se ter aquilo que se esperava.
A avaliação é uma estimativa do significado pessoal de um evento – esse evento da vida é importante? Esse evento tem implicações para meu bem estar? As avaliações antecedem e provocam as emoções. Mude a avaliação e a emoção mudará. Segundo Arnold, as pessoas fazem uma avaliação categórica dos eventos dos eventos e objetos de estímulo como positiva ou negativa (da percepção à avaliação). Uma vez avaliando um objeto como bom ou mal, segue-se automaticamente uma experiência de gostar ou de não gostar (da avaliação à emoção). Gostar gera uma tendência motivacional de aproximação do objeto que gera a emoção; não gostar gera uma tendência motivacional a evitá-lo.
Na hora de um evento o indivíduo faz uma avaliação em relação ao significado pessoal deste evento para si. Se o evento for dado como irrelevante para o bem-estar, não ocorre a excitação do SNA, o que indica que não há a necessidade de uma estratégia de enfrentamento para tal evento.
A descrição que Lazarus (1991) faz da emoção é motivacional. A pessoa traz motivos pessoais (metas, bem-estar) para uma situação. Quando há motivos pessoais em jogo, acontece a emoção, que muda constantemente à medida que mudam as avaliações.
À medida que as pessoas vão vivenciando experiências, elas vão aprendendo a lidar com as diferenças entre uma emoção isolada. Assim, o tanto de emoções que uma pessoa conhece, depende do tanto de experiência emocional por qual ela passou.
A teoria da atribuição se consiste na suposição de que as pessoas querem muito explicar por que sofreram um determinado resultado de vida ou um resultado importante. Uma vez explicado esse