REFERENCIA
A auto-referência é possível quando existem dois níveis lógicos, um nível e um meta-nível. É usado comumente em matemática, filosofia, programação de computadores e linguística. Declarações auto-referentes podem levar a paradoxos (ver antinomia para limites no significado destes).
Índice [esconder]
1 Uso
2 Exemplos
2.1 Matemática
2.2 Frases
2.3 Literatura
2.4 Outros
3 Referências
4 Ver também
5 Ligações externas
Uso[editar | editar código-fonte]
Um exemplo de uma situação auto-referente é aquela da autopoiese, na qual a própria organização lógica produz a estrutura física que cria a si mesma.
Em metafísica, auto-referência é subjetividade, enquanto que "hetero-referência", como é denominada (ver Niklas Luhmann), é objetividade.
A auto-referência também ocorre na literatura quando um autor refere-se a sua obra no contexto do próprio trabalho. Exemplos famosos incluem Don Quixote de Cervantes, Jacques le fataliste et son maître de Denis Diderot, Se una notte d'inverno un viaggiatore de Italo Calvino, muitas histórias de Nikolai Gogol, Lost in the Funhouse de John Barth e Sei Personaggi in Cerca d'Autore de Luigi Pirandello. Isto está intimamente relacionado com o conceito de quebrar a quarta parede e meta-referência, a qual frequentemente envolve auto-referência.
O pintor surrealista René Magritte é famoso por suas obras auto-referenciais. Seu quadro La trahison des images, inclui palavras que afirmam, em francês, que não é um cachimbo, a veracidade da qual depende inteiramente ao que a palavra "ceci" ("isto" em português) está se referindo. Ao cachimbo retratado—ou a