Reestruturação capitalista e estados nacionais

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Em 1980 ocorreu um golpe significativo na classe operária brasileira. Com o avanço das inovações tecnológicas houve uma diminuição na contratação de operários, principalmente aqueles que possuíam pouca instrução e suas habilidades eram braçais, que foram substituídos por máquinas. As indústrias mundiais tiveram uma queda tiveram forte queda em relação ao seu crescimento, ocasionando tais fatores em desemprego, instabilidade profissional, enfraquecimento do sindicalismo em meio as oscilações da categoria de empregados e desempregados e diminuição da representação política das classes trabalhadoras. Alguns bens de consumo tornaram-se acessíveis a classe trabalhadora que se mantinha ainda empregada, dando a impressão de ascenção social. Esses movimentos inovaram não apenas por oferecer resistência à organização capitalista do trabalho mas, sobretudo, por propor uma nova forma de organizar a produção e a sociedade.
O modelo fordista foi instaurada nas indústrias e fábricas onde, adequavam a técnica de gestão à forma de acumulação de capital vigente nesse período. Criava-se uma situação em que a organização do processo de trabalho se pautava por uma estratégia de comando/controle cujas partes se integravam de forma hierárquica e cada agente conhecia apenas o âmbito imediato de seu trabalho. De forma prática, os trabalhadores demonstraram que não eram incapazes de compreender apenas uma operação de trabalho tal como supunha o taylorismo; ao contrário, mostravam a sua capacidade organizacional, de inteligência e de iniciativa.
O capitalismo consiste numa relação social globalizada, funcionando de forma coordenada como um sistema econômico integrado. Essa integração, fundamentalmente diversificada, resulta da articulação entre as unidades produtivas particularmente consideradas e as condições gerais de produção. Ora, nesse período o papel principal de constituição das condições gerais de produção, bem como da integração do sistema econômico, cabia ao

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