Redesconto Seletivo
Redesconto Seletivo é uma das maneiras que o Banco Central possui para incentivar certas atividades. Os bancos comerciais fazem empréstimos a certas atividades previamente definidas pelo banco Central e podem redescontar esses títulos no banco Central.
Trata-se de um elemento de suporte financeiro a determinadas áreas produtivas da economia, como a agricultura e indústria.
Para entender melhor o redesconto seletivo, vamos utilizar o seguinte resumo: é uma operação, mediante a qual o banco, não desejando aguardar o vencimento do título sobre o qual operou o desconto, para receber o montante equivalente, desconta-o junto ao Banco Central, recuperando o próprio capital. Daí o nome redesconto, uma vez que, sobre os títulos que dão base à operação, já se havia operado o desconto.
Normalmente, a taxa de juros cobrada nas operações de redesconto de liquidez é maior do que a taxa de juros que os bancos comerciais recebem pelos empréstimos que realizam ou pelos títulos que compram. De outro lado, as taxas de juros cobradas pelo redesconto seletivo é igual ou menor do que a taxa de juros cobradas pelos bancos comerciais. Essa diferença, por parte do Banco Central, é para estimular os bancos comerciais a não fazerem a primeira operação, mas realizarem a segunda.
Assim, entende desta forma que o lucro dos bancos que redescontam os títulos de crédito é praticamente certo, pois são calculados através da diferença entre as taxas aplicadas aos clientes dos bancos para o desconto dos títulos, e aquelas pagas pelos Banco Central.
O redesconto seletivo foi criado com o intuito de atender sob condições especiais, determinados produtos ou setores da economia, conforme critérios estabelecidos pelo próprio governo. Ele possibilita direcionar crédito para determinada área da economia, no momento de recursos a custos mais baratos ou de maior demanda por crédito.
Desta forma, podemos entender que o mesmo pode ser considerado um instrumento político monetário do