Soluções eficazes de detecção de intrusão continuam a ser perseguidas a medida que os ambientes computacionais tornam-se mais complexos e os atacantes continuamente adaptam suas tecnicas para sobrepujar as inovações em segurança de computadores. E nesse sentido que a adoção de melhores modelos de segurança, que representem de maneira mais proxima as condições em que a maioria das redes de computadores se encontra (um ambiente hostil e sujeito a falhas), pode representar um passo na direção dessa busca por soluções eficazes de detecção de intrusão. A analogia entre segurança de computadores e o sistema imunologico humano constitui uma rica fonte de inspiração para o desenvolvimento de novos mecanismos de defesa, sejam algoritmos e tecnicas de detecção de intrusão, polIticas de segurança mais atentas a existencia de falhas ou sistemas completos de segurança. Em linhas gerais, quando um microbio desconhecido e identificado pelo sistema imunologico humano, um mecanismo de aprendizado e aplicado com o intuito de adquirir conhecimento sobre o invasor e gerar um conjunto de celulas de defesa especializadas em sua detecção. Desse modo, a memoria imunologica e atualizada autonomamente, permitindo a identificação futura mais eficiente do mesmo microbio. Com o objetivo de mapear essa caracteristica de aprendizado para um sistema de segurança de computadores, baseado no modelo imunologico humano, este trabalho apresenta um estudo no sentido de se entender como utilizar a forense computacional, de maneira automatizada, na identificação e caracterização de um ataque. Como resultados desta pesquisa são apresentados a modelagem de um sistema de segurança imunologico, uma arquitetura extensIvel para o desenvolvimento de um sistema automatizado de analise forense e um prototipo inicial que implementa parte dessa arquitetura