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A construção de áreas de missão crítica, em que são instalados Data Centers, tem sido um desafio para as diversas empresas que se especializaram no ramo de construção de salas para abrigar equipamentos de processamento de dados. No início, as práticas adotadas visavam basicamente o atendimento das solicitações dos diversos fabricantes dos equipamentos, que em muitos aspectos se diferenciavam, fazendo com que as estruturas fossem bastante heterogêneas entre si.
Com o crescimento vertiginoso das solicitações de serviços digitais, a criação de áreas para concentração de equipamentos de TI passou a ser de fundamental importância.
No ano de 2005, através das entidades TIA e a EIA, foi lançada uma norma específica para a construção de Data Centers, que é a EIA/TIA 942.
Através desta norma, foram estabelecidos padrões que servem de parâmetro para elaboração de projetos de Data Centers e que abordam as seguintes áreas: Arquitetônico, climatização, suprimento de energia elétrica, topologia de cabeamento, caminhos e espaços, sistema de identificação, piso elevado, controle de acesso, detecção e combate de incêndio, iluminação, portas de acesso e recomendações quanto a localização física do Datacenter dentro de uma edificação ou do prédio em que este estará localizado.
A norma TIA942 apresenta no anexo G, classifica a infraestrutura dos data centers em 4 Tiers (níveis), conforme a capacidade de redundância conferida aos serviços que rodam a partir destas infraestruturas, de um nível mais frágil –
Tier 1 até o mais robusto a paradas, o Tier 4.
Estas especificações foram publicadas em 2005 e revisadas em 2008. Muitos data centers, principalmente do setor bancário, têm como meta obter um data center Tier 4, que proporciona a maior disponibilidade de serviços possíveis para uma operação que depende quase que inteiramente do fluxo de informações. No setor corporativo, por razões econômicas, o Tier 3 se mostra