Redes
A Tecnologia da Informação e Comunicação está espalhada e já incorporada no cotidiano da população. Junto com as comunicações, os computadores também são fontes de comunicação com outros lugares, culturas e organizações.
Antes de começar a nos comunicarmos, estabelecemos regras ou acordos para direcionar nossa conversa. E para que a comunicação humana seja bem sucedida envolve-se um emissor e um receptor; um método de comunicação; uma língua comum; e requisitos de confirmação ou recepção. [1]
Como praticamente tudo na informática, as redes passaram por um longo processo de evolução antes de chegarem aos padrões utilizados atualmente. As primeiras redes de computadores foram criadas durante a década de 60, como uma forma de transferir informações de um computador a outro. Na época, o meio mais usado para armazenamento externo de dados e transporte ainda era o cartão perfurado, que por sua vez armazenava poucas dezenas de caracteres. Esse é uma das formas mais lentas, trabalhosas e demoradas de transportar grandes quantidades de informação que se pode imaginar. São, literalmente, cartões de cartolina com furos, que representam os bits um e zero armazenados.
De 1969 a 1972 foi criada a Arpanet, o marco inicial da Internet de hoje. A rede entrou no ar inicialmente com apenas 4 computadores, que respondiam pelos nomes SRI, UCLA, UCSB e UTAH e eram situados no Stanford Research Institute, na Universidade da Califórnia, na Universidade de Santa Barbara e na Universidade de Utah, nos EUA. Eram interligados através de links de 50 kbps, criados usando linhas telefônicas dedicadas, adaptadas para o uso como link de dados.
Esta rede inicial foi criada apenas com o objetivo de teste, com o desafio de interligar 4 computadores de arquiteturas diferentes, porém a rede cresceu rapidamente e em 1973 já interligava 30 instituições, incluindo universidades, instituições militares e empresas. Para garantir a operação da rede, cada computador era