REDES SOCIAIS
Mariana Cerigatto
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A onda de protestos no mundo árabe, que ficou conhecida como “Primavera Árabe”, virou foco de estudo de historiadores, sociólogos, filósofos e outros pesquisadores, que tentam entender quais são os impactos políticos, sociais e históricos dessas transformações, que ocorreram ou ainda ocorrem em países como Tunísia, Egito, Iêmen, Líbia e Síria. Um fator chamou a atenção no mundo todo: o uso das redes sociais, que auxiliaram na queda de ditadores como Zine Ben Ali, na Tunísia e Hosni Mubarak, no Egito.
Esse e outros assuntos serão debatidos na noite de hoje do Café.com Filosofia. O evento está marcado para começar às 20h, na Livraria Nobel, e contará com a presença do doutor em filosofia Fausi dos Santos , da doutora em literatura Glória Maria Palma e da especialista em história Vera Lúcia Pereira Telles Nunes. “Qualquer pessoa está convidada a participar, inclusive vestibulandos, já que a temática está sendo bastante abordada pelos vestibulares”, informou Fausi.
A utilização das redes sociais na “Primavera Árabe” tem sido alvo ainda de análises quantitativas, que mostram como o Twitter e outras redes se mostraram como agentes indispensáveis das revoltas populares. A pesquisa do Projeto sobre a Tecnologia da Informação e o Islã Político (pITPI), da Universidade de Washington, analisou mais de 3 milhões de tuítes relacionados à “Primavera Árabe” e concluiu que, embora não tenham provocado a revolução em si, Twitter, Facebook, YouTube e blogs, nessa ordem, deram aos protestos velocidade suficiente para culminar no enfraquecimento e posterior queda de governos considerados autoritários e ditatoriais.
“Podemos observar o quanto foram importantes as mídias sociais, desde a organização das manifestações até a troca de ideias. Essa articulação entre manifestantes através dessas ferramentas on-line é a grande novidade de todo o