ETE da Barra da Tijuca
Em 2009 no dia mundial do meio ambiente, foi inaugurada a estação de tratamento de esgoto da Barra da Tijuca, após 30 anos de espera dos moradores da zona oeste do Rio. O objetivo da estação é o tratamento primário do esgoto para o despacho adequado no ambiente.
Antes da implantação da estação, as lagoas costeiras recebiam 3,2 mil litros de esgoto in natura por segundo, causando grande poluição nas águas; assoreamento, devido ao deposito de lodo; e a propagação de doenças na região. Foi constatado que antes do emissário submarino, concluído em 2007, um terço da vazão do canal da joatinga correspondia a esgoto liquido.
O projeto da estação abrange os bairros da Barra da Tijuca,
Jacarepaguá e Recreio dos Bandeirantes, visando à coleta, o transporte e o tratamento de esgoto dessas regiões até o emissário submarino, localizado na Barra. O programa possui interceptores, troncos coletores de esgoto, elevatórias de esgoto e a estação de tratamento da Barra da
Tijuca.
Cada bairro foi subdividido em sub-bacias, para a melhor organização
do sistema de esgotamento. A Barra da Tijuca foi dividida nas sub-bacias do Novo Leblon, Itanhangá, Joatinga, Jardim Oceânico, Marapendi Sul,
Marapendi Norte, Lagoa da Tijuca e Santa Mônica, os esgotos coletados nesses locais são destinados à elevatória Marapendi, a mais importante do sistema (existem ainda na Barra as elevatórias do Jardim Oceânico,
Lagoa da Tijuca, Santa Mônica e Eugênio Macedo), e levados por uma linha de recalque em polietileno de alta densidade para a estação de tratamento da Barra da Tijuca. O Recreio dos Bandeirantes e Jacarepaguá seguem o mesmo modelo, o esgoto coletado nas sub-bacias é destinado ao elevatório principal da região e transportados por uma linha de recalque até a elevatória de Marapendi, para em seguida serem tratados na estação.
A etapa preliminar tem capacidade para tratar até 2.800 litros por segundo. Os efluentes passam por uma remoção dos