Redes sociais
A psicóloga Susan Weinschenk explicou num artigo de 2009 que o neurotransmissor dopamina não leva as pessoas a experimentar prazer, mas provoca um comportamento de busca. “A dopamina nos leva a querer, desejar, buscar e pesquisar”, escreveu ela. É o sistema opioide que faz a pessoa sentir prazer. A dopamina (querer) e os opioides (gostar) são complementares, disse ela, citando Kent Berridge.
No entanto, “o sistema da dopamina é mais forte do que o sistema opioide”, explicou ela. “Buscamos mais do que estamos satisfeitos.”
Então, como é que as mídias sociais alimentam o circuito da dopamina?
“Com a internet, Twitter e mensagens de texto, agora temos gratificação quase instantânea do nosso desejo de busca. Quer falar com alguém imediatamente? Então, envia-se um texto e ele é respondido pouco depois. Quer procurar alguma informação? Basta digitá-la no Google. Que tal ver o que seus amigos estão fazendo? Vá ao Twitter ou ao Facebook. Entramos num ciclo induzido de dopamina … a dopamina nos impele a buscar, então somos recompensados pela busca, o que nos faz buscar mais. Torna-se cada vez mais difícil parar de verificar o e-mail, enviar mensagens de texto, checar nossos telefones celulares para ver se temos uma nova mensagem”, explicou ela.
Certas pessoas são mais propensas a serem envolvidas no circuito de dopamina do Facebook.
Personalidades suscetíveis de se viciarem no Facebook
Um artigo de maio de 2012 no Medical News Today (MNT) apresentou a pesquisa da Dra. Cecilie Andraessen da Universidade de Bergen (UiB), na Noruega, e de seus colegas.
Anderaessen explicou que pessoas extrovertidas ou mais neuróticas são mais propensas a se tornarem viciadas no Facebook. Pessoas conscientes, pessoas que são mais