REDES SOCIAIS E EXPOSIC A O
Desde fins do século XX, a chamada ‘’Era Tecnológica’’ vem ganhando espaço na vida da população dia após dia. Facebook, Twitter, whatsapp, dentre outros; passaram a fazer parte da rotina de milhares de pessoas em todo o mundo. Nos permitindo compartilhar nossas postagens com pessoas do mundo inteiro, basta apenas um clique para colocar o assunto em dia e matar a saudade.
Nas redes, a popularidade se mede com “likes”. A interação que acontece nessas redes é fruto de uma necessidade inerente à natureza humana: amar e ser amado. Buscando aceitação e aprovação do olhar alheio, esses usuários se auto-afirmam com publicações constantes nessas vitrines virtuais onde as “curtidas”, o número de “amigos” e “seguidores”, parecem dar sentido à fútil existência.
O ser humano e principalmente os mais jovens, deram vazão ao seu desejo mais profundo: de se relacionar. No entanto, esse comportamento pode esconder problemas de cunho psicológico, como carência afetiva, desejo de status e de poder. É como se a pessoa pudesse medir o seu grau de importância e auto estima pelo numero de seguidores nas redes sociais ou ainda a tecnologia está dando as pessoas um status que elas não tinham.
A ilusão de que a quantidade de curtidas determina a aceitação das pessoas pode dar ao individuo a sensação de que é aceito socialmente alimentando o ego. Demonstrando muitas das vezes um certo ar narcisista. A exposição excessiva tem acabado realmente com a vida de certas pessoas.
As duas áreas mais afetadas são nossas construções emocionais e interpessoais “usuários totalmente abalados” tendem a se tornar mais dependentes das redes sociais.
Quando uma pessoa opta por expor cada detalhe de sua vida na rede social, não é apenas a vontade de mostrar como é a sua intimidade que fica aparente, mas também a escolha de participar ativamente do protocolo seguido por quem está inserido no ambiente virtual.
Na rede social todos têm voz, todos têm