REDES SOCIAIS E COMUNICA O AULA 3
Redes Sociais e
Comunicação
Aula 3
Redes sociais e as inovações discursivas Nós estabelecemos redes sociais em diferentes esferas, como a esfera do trabalho, do lazer, da família, entre outras.
A globalização e, principalmente, a conexão do mundo por meio da internet potencializou esse tipo de organização, modificando-a. Segundo Tomaél, Alcará e Di Chiara (2005, p.
94), a rede caracteriza-se por ser “uma estrutura não-linear, descentralizada, flexível, dinâmica, sem limites definidos e autoorganizável, estabelece-se por relações horizontais de cooperação”. estrutura sem hierarquia 1
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As redes sociais da internet são caracterizadas por criarem vínculos que não se delimitam à fronteiras (SANTOS; AGUIAR,
2007), mas que são determinados por interesses comuns.
Dias e Couto (2011) afirmam que o que mobiliza o ingresso do sujeito nas redes sociais é a necessidade de se relacionar com o outro.
... é aquilo que o sujeito sabe que o define na rede diante do outro.
Essas transformações suscitam inúmeras questões quanto à linguagem característica das interações na internet, que, inclusive, colocam em xeque certos pressupostos teóricos da Linguística.
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Estaríamos diante de uma linguagem mais próxima da fala ou da escrita? Podemos dizer que essa linguagem mantém as características atribuídas à linguagem escrita? Quais elementos ela carrega da oralidade?
E o internetês, é uma nova língua que pode ameaçar a língua que conhecemos? Estaríamos diante de uma linguagem mais próxima da fala ou da escrita?
Marcuschi (2005) afirma que fala e escrita podem se aproximar ou se afastar. Esse contínuo seria determinado pelos diferentes gêneros de discurso.
O internetês é o nome que se dá à linguagem utilizada na internet, a forma grafolinguística utilizada para a comunicação nas redes sociais (KOMESU; TENANI, 2009a).
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O internetês não está presente em toda a internet, pois há espaços em que permanece a escrita formal, de acordo