Redes politicas
O DESAFIO DA GESTÃO DAS REDES DE POLÍTICAS
Canella, F. N. A.
Tudo que é complexo sempre é explicado por algo simples, como ANDRADE (2010: p.01), no inicio de seu artigo no Jornal A Gazeta, explica que “tal qual uma criança colocando as peças de dominó em pé, uma após a outra e após um malicioso peteleco, gargalha ao ver uma a uma derrubar a sua posterior...” e assim entende-se o que é a interdependência e a globalização.
Normalmente, “fenômenos recentes são vistos e observados como se outrora nada antes existisse, é uma praxe humana”, explica o arqueólogo PHILPS (1999: p. 32) falar de sistemas policêntricos, em redes e movimentos políticos, campos gerenciais depois da Grécia e de Roma terem criado o sistema de matriz e sucursais, distritos, postos avançados, alfândega, tributos e outros itens organizacionais, é realmente ignorar a própria história, ou seja, querer reinventar a roda.
Mas, afastado a questão histórica, e concentrado na proposição, conceitos e desafios que essa nova dinâmica propõe dentro das estruturas modais engessadas que existem no meio. Uma vez que se busca uma gestão pública integrada, seja federal, estadual e municipal ou interligado dentro de seus organogramas, vale lembrar, DIOSTENES, pensador grego, que “o político tem por razão a centralização de suas ações para primeiro lhe expor” sendo assim, num emaranhado de costuras políticas, vários tendo que colocar de lado suas vaidades e perder a centralização e a exposição do seu eu, em prol de um bem maior, é o contra-ponto de sua existência política, o grupo e a integração expõe o conjunto e não o eu, desafio maior intrínseco, mesmo sabendo que os meios de comunicação empurram todos para a inter-relação.
Como Delphin Neto mesmo pregoava em seus discursos, “falar em emergência na America Latina e no Brasil é pleonasmo”, mais ainda no contexto da emergência do fenômeno e dos choques de sistemas modais, publico e privado, CHIAVENATO (2001: p. 115) alerta que “sem