Redes em um Ambiente Industrial
SETOR INDUTRIAL A difusão da automação na indústria vem crescendo e modernizando-se rapidamente nos últimos anos, passando do controle analógico, através das ligações a dois fios por relé até a tecnologia ethernet e redes sem fio (BALDO, 2009). A competitividade existente no setor industrial exige que as empresas utilizem e desenvolvam novas tecnologias a fim de reduzir o custo e aumentar a qualidade de seus produtos. A utilização de sistemas de transmissão sem fio encontra-se em expansão, uma vez que sua utilização apresenta boa confiabilidade, permitindo leituras instantâneas dos resultados com toda a mobilidade que somente as Redes de Sensores Sem Fio (RSSF) podem oferecer, sendo utilizados em sistemas de controle, supervisão de processos industriais, estoque de matéria prima e produto final (REBELATO; LIDAK, 2006). Boaretto (2005), também descreve que as empresas necessitam cada vez mais de informações em tempo real diretamente do chão de fábrica, para um perfeito controle do processo, do volume do produto final produzido e da rastreabilidade do mesmo após a comercialização, para o controle de qualidade total de seus produtos. Pode-se dizer que uma das estratégias de competitividade das indústrias e a escolha correta da rede de comunicação a ser utilizada, a fim de obter-se a integração de todos os setores, tais como, o setor de compras, recepção de matéria prima, setor administrativo, faturamento, controle de estoque e outros (SOUZA; OLIVEIRA, 2003).
REDES INDUSTRAIS No final do século XIX, surgiram os primeiros relés. Neste mesmo tempo, Thomas Edson desenvolveu as primeiras válvulas, sendo que estas possibilitaram o surgimento dos primeiros computadores, que eram grandes, pesados e lentos. Por volta de 1940 foram desenvolvidos os transistores a base de materiais semicondutores e na década de 1960, utilizando-se o silício, foi possível integrar vários transistores em circuitos integrados, sendo que hoje estes podem chegar até