Redes De Polticas Sociais
Introdução
• Do pondo de vista estruturalista, as Redes de Políticas Sociais são pensadas tomando por eixo de análise a relação entre os diversos atores que se articulam formando Redes de políticas
(policy networks), isto é, “tomam as redes de política públicas, assumindo que os processos nos subsistemas políticos não são controlados apenas por atores de dentro do estado, mas são caracterizados pela interação entre atores públicos e privados”
(ADAM; KRIESKI Apud FERRARI, 2007, p.79).
• Igualmente no âmbito da literatura da administração pública, é possível encontrar a definição de Redes vinculada à articulação entre diferentes atores, onde o atendimento a padrões de eficácia e eficiência das políticas públicas está sujeita a participação de múltiplos atores, pelo estabelecimento de uma agenda de trabalho conjunta que inclui desde a identificação de problemas até a implementação de programas.
• Na abordagem da intervenção em saúde mental, o trabalho em Rede se constitui como uma técnica para atender sujeitos portadores de sofrimento psíquico, envolvendo Redes
Primárias e Redes Secundárias.
• Segundo Mioto (2002), Redes Primárias comportam o conjunto de indivíduos que estabelecem relações a partir de laços de afetividade, sendo definidas a partir de uma pessoa e formadas pelo seu núcleo familiar, sua parentela, seus amigos e vizinhos.
• As Redes Secundárias agregam pessoas em trono da mesma função dentro de um marco institucionalizado, como grupos de apoio, associações, grupo de voluntários, entre outros.
• Ademais das Redes Primária e Secundária, é relevante destacar a existência da Rede Formal de serviços sociais, de assistência e de cuidado, formada pelas instituições públicas, privadas e do terceiro setor.
• Na perspectiva vinculada ao campo do Serviço Social, a leitura da Rede de Políticas Sociais passa pela compreensão da questão social e a indispensável mediação das políticas sociais para o