Redes de Distribuição de Energia
01: Quais as diretrizes para a instalação dos aterramentos nas redes de distribuição? A ligação do condutor neutro, dos pára-raios e das carcaças dos equipamentos a serem protegidos à terra, deverá ser comum e estar conectada ao condutor de aterramento. O condutor neutro deverá ser contínuo, multiaterrado e conectado à malha da Subestação. Em redes de distribuição, o neutro deve ser aterrado em intervalo de aproximadamente 300m, com 3 (três) hastes de terra, conforme desenho 107 e 108 da NDU-004 de modo que nenhum ponto da rede se distancie mais de 200 m de um ponto de aterramento. Todo fim de rede, MT e BT, terá o seu neutro aterrado com uma malha de 3 (três) hastes. É necessária a conexão do estai ao condutor neutro.
02: Quais os materiais usados nos sistemas de aterramentos em RDS? Na área de concessão da Energisa Sergipe e Energisa Paraíba (municípios com orla marítima) serão utilizados hastes de terra de aço cobreado de 2400mm x 5/8” com cabo de aço cobreado de 3 x 9 AWG e na área de concessão da Energisa Borborema, Energisa Nova Friburgo, Energisa Minas Gerais e Energisa Paraíba (demais municípios) serão utilizados hastes de terra tipo cantoneira de aço galvanizado de 2400mm x 25mm e cabo de aço de 1/4”.
03: Explique o funcionamento de um fusível. E qual sua vantagem com o equipamento de proteção. O fusível é um dispositivo de proteção cuja função é evitar que um excesso de corrente danifique as partes de um circuito elétrico, consiste de um pedaço de condutor que, a partir de um certo valor de corrente, se aquece consideravelmente por efeito Joule e se funde. Assim, se houver um excesso de corrente no circuito, o fusível se funde e interrompe o circuito.A sua vantagem principal e a proteção do circuito contra as sobrecargas da corrente elétrica, evitando possíveis danos ao sistema elétrico, tais como a queima dos circuito, explosões e eletrocutamento. Os disjuntores possuem a mesma função, porém sua