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ESTÁCIO/FATERN
Hospital Universitário Onofre Lopes - HUOL
Relação entre a Hipertensão Intracraniana e Hipertensão Arterial Sistêmica como Preditores da Aplicação da Conduta Fisioterapêutica em Pacientes pós-AVC .
Proponentes:
Arthur Flávio de Siqueira Barros
Sergimário Guilherme Dos Santos
Pesquisadores Responsáveis:
Gleidson Franciel Ribeiro de Medeiros
Luciana Protásio de Melo
Natal-RN
25 de Janeiro de 2012.
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
A Organização Mundial de Saúde (OMS - 2006) define Acidente Vascular Cerebral (AVC) como sendo um sinal clínico de rápido desenvolvimento de perturbação focal da função cerebral, de suposta origem vascular e com mais de 24 horas de duração. O AVC pode ser dividido em: isquêmico, hemorrágico intracerebral e hemorrágico subaracnóide, esses últimos também denominados AVC hemorrágico1.
No Brasil, apesar do declínio nas taxas de mortalidade, o AVC ainda é a principal causa de morte. Além de elevada mortalidade, a maioria dos sobreviventes apresentam sequelas, como limitação das atividades física, intelectual e apresenta um elevado custo social, colocando em termos mundiais a patologia como a 2ª maior causa de morte². A incidência de AVC dobra a cadadécada após os 55 anos de idade3. Segundo a Organização Mundial de Saúde (2006), o AVC acomete predominantemente adultos de meia-idade e idosos. E segundo estimativas da OMS, em 2005, o AVC foi responsável por 5,7 milhões de mortes em todo o mundo, equivalente a 9,9% de todas as mortes. Mais de 85% dessas mortes ocorrem em pessoas vivendo em países de baixa e média renda e um terço ocorre em pessoas com menos de 70 anos de idade1. Entre seus principais fatores de risco está a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)² a qual mantém relações diretas com a pressão intracraniana (PIC) através do sistema arteriovenoso cerebral, ou seja, se a Pressão Arterial Sistêmica (PAS) estiver elevada, consequentemente a PIC também estará4.