Redemocratização e o advento da “administração paralela”
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A redemocratização e o advento da “administração paralela” Os períodos entre 1945 e 1964 representam o avanço das estruturas institucionais do Estado, no âmbito político e retorno á democracia. A reintrodução do dirigismo estatal no novo governo de Vargas, a adaptação ás estratégias estatais no governo JK e os ajustes disfuncionalidade burocrática e da crise política e econômica do estado nos governos Quadros e Goulart têm em comum a incapacidade de se aumentar o nível da racionalidade da administração pública. Eurico Dutra foi o primeiro presidente eleito em 1946 pelo voto direto após o Estado Novo, eleito graças às bases políticas formadas por Getúlio Vargas, a nova constituição brasileira determinava a autonomia entre os três poderes e a realização de eleições diretas para os cargos executivos e legislativos estaduais, municipais e federais. Militares e analfabetos não poderiam votar, o voto feminino foi mantido e sua idade mínima reduzida para os 18 anos de idade. De fato, somente as mulheres que atuavam no funcionalismo público com cargos remunerados é que deveriam votar obrigatoriamente. O agravamento dos problemas econômicos do país, Dutra adotou medidas que facilitavam a importação de combustível e maquinário industrial para o país. Em maio de 1947, o Plano Salte pretendia reorganizar os gastos públicos com saúde, alimentação, transporte e energia. Por meio dessas ações de controle, o governo Dutra conseguiu atingir uma média anual de crescimento econômico de 6%. Chegando em 1950, os brasileiros preparavam-se para uma nova eleição para presidente da República. Mais uma vez, assim como em 1945, o cenário político nacional experimentava a carência de líderes políticos nacionais, onde de volta ao poder Vargas, em 1952, no seu segundo mandato, continuou com uma política nacionalista. Criou a Campanha do Petróleo é Nosso, que mais tarde resultaria na criação da Petrobras. Governo de JK é lembrado como de grande desenvolvimento,