Redação
Eduardo é um menino sapeca, daqueles que vive aprontando e mexendo em tudo. Adorava se distrair com seus brinquedos supermodernos: carrinho a controle remoto, videogame, jogos no computador...
Era natal, mês de férias. Eduardo entrou em seu quarto e se deparou com todos os seus brinquedos. Olhou para um lado e para o outro e viu que estava cansado das mesmas coisas de sempre. Logo correu para sua mãe, Dona Tereza, que estava terminando de costurar uma blusa que seu cachorrinho havia rasgado, e perguntou: - Mainhêêê, não tenho nada para fazer, quer brincar comigo? – Disse o menino com tédio.
- E seus brinquedos meu filho? Onde está seu videogame que seu pai comprou há pouco tempo?
- Ah mãe, já cansei de brincar com ele, não tem mais graça nenhuma...
- Que é isso Eduardo? No seu tempo, não tínhamos nada disso e éramos muito felizes. Brincávamos de rodar pião, bolinha de gude e empinar pipa. Na minha época não existia computador, nem todas essas tecnologias que existem hoje.
- O quê!? Não existia computador? E como a senhora fazia amizades? – Disse o menino surpreso.
- Amizade mesmo só com os coleguinhas da escola ou muitas vezes somente com nossos irmãos. E se queríamos conversar com alguém era através de carta, que demorava semanas para chegar...
Eduardo olhava para a mãe com surpresa, tentava imaginar como seria a vida sem toda essa mordomia que estava acostumado. Olhou para a televisão e indagou: - Mas televisão existia, não é mãe?
- Bom, até existia, mas somente as famílias mais ricas tinham condição de comprar uma, e a imagem ainda era em preto e branco! Geralmente, ao invés de assistirmos TV, ouvíamos novelas ou noticiários tudo através de rádio e quando todos se reuniam era uma bagunça geral.
- Hum. Não consigo imaginar meus desenhos passando no radinho lá da cozinha.. rs. – Falou Eduardo sorrindo.
- Pois é Dudu, vocês hoje não tem nada do que reclamar, possuem tudo do bom e do melhor! Agora vá que estou muito