redação
Escolas em péssimo estado, professores despreparados, alunos desmotiva-dos. Enfim, o quadro da educação no Brasil, que ocupa uma das posições mais baixas nos "rankings" mundiais, é deplorável. Mas, qual é o real propósito de in-vestir em educação? Por que países desenvolvidos, como Noruega e Finlândia, investem tanto nessa área? Há alguma ligação entre esses investimentos e o grau de desenvolvimento?
Primeiramente, a educação é um direito previsto pela Constituição Brasi-leira. Logo, cabe aos governantes criarem políticas eficiente e medidas abran-gentes para que a população, pela qual responde, desfrute desse direito. O que falta, também, é um investimento maciço no setor, como fez a Coréia do sul, após a Guerra das Coréias. Das universidades coreanas, por exemplo, saíram tecnologias utilizadas por empresas como Hyundai e Samsung, ícones nos setores automobilístico e de telecomunicações, respectivamente.
Além disso, a busca por uma melhor qualidade de vida faz com que as pessoas procurem melhores empregos, que por sua vez, pedem melhores níveis educacionais. Mas, a educação não trás somente bons empregos. Ela proporciona o pensamento crítico e a análise lógica - fatores indispensáveis para a criticidade de um indivíduo. Afinal, o fato de um povo ignorante ser mais influenciável do que uma população mais culta não é uma coincidência.
Em suma, a educação transforma um país, tanto em aspectos econômicos, quanto tecno-culturais. Para o Brasil alcançar níveis positivos na área, cabe a nós, população, fazer valer os nossos direitos; quer seja exigindo melhores níveis de preparo dos docentes, quer seja cobrando uma melhor infra-estrutura. Porque a educação não só transforma a vida das pessoas, mas modifica toda uma