Enfermagem
Segundo dados do IBGE, homens brasileiros vivem em média sete anos a menos que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes e colesterol. Médico afirma que eles são descuidados com a saúde. "Eles precisam levar um susto", diz dr. Carlos MachadoO aviso no cartaz da instituição One For The Boys, presidida pelo ator Samuel L. Jackson, traz uma mensagem simples, direta e sem rodeios: “Não seja burro”. Abaixo dela vem a explicação, dirigida ao sexo masculino. “Homens não falam sobre câncer. Não é a coisa mais máscula a se fazer. No ano passado, mais de 82 mil homens morreram no Reino Unido após sofrer em silêncio com câncer de próstata, testículos, mama e de outros tipos. Se você estiver preocupado, fale com alguém e agende uma consulta.”
Para alertar os homens sobre o câncer de próstata e outras doenças que os acometem, começa amanhã o Novembro Azul, inspirado no Outubro Rosa, campanha de combate ao câncer de mama nas mulheres. Nos EUA e em diversos países da Ásia, Oceania e Europa existe também o Movember, mistura de “moustache” (bigode em inglês) com “november”, movimento que coleta doações para instituições e que pede, de maneira bem humorada, que você, homem, raspe seu bigode nesta sexta-feira e o cultive até o final do mês como forma de apoio à causa - vale tudo pela conscientização.
“O homem é mais displicente com sua saúde. Vai menos ao consultório, demora mais para retornar quando pede exame, se passamos um remédio ele luta para não tomar. São poucos os que aderem rapidamente ao tratamento. Se ele tem um derrame ou um enfarte, faz tudo direitinho. Ele precisa de um susto, mas o médico é eficaz antes do susto. Nosso papel é o de um vendedor de seguro de vida, temos que convencer a pessoa”, diz Carlos Alberto Machado, diretor de Promoção de Saúde Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Trata-se de uma descrição alarmante quando observados os números