redação
Nunca na história da humanidade houve uma explosão tão intensa no surgimento de novas religiões e crenças pelo mundo. O homem interpreta sua própria fé de acordo com o seu bem-estar físico e espiritual, vivenciando sua própria doutrina onde os pensamentos a respeito de Deus são subjetivos e diversificados. Não há problemas em relação a esse fato, até o momento em que esses ideais tornam-se fanatismos exacerbados e atingem a integridade alheia.
Quando isso acontece, a intolerância religiosa se manifesta provando que o ser humano não consegue ainda viver em harmonia com o próximo. Alguns seguimentos de fé vivenciam sua crença tão severamente que desejam unificar e expandir os seus próprios pensamentos; para alguns, todos os indivíduos em apenas uma religião seria o passo mais importante para um mundo perfeito.
Claramente, provamos todos os dias que a intolerância do homem o impediria de pensar de uma única forma. Religiosidade é um parâmetro extremamente subjetivo e pessoal. Por isso, há tantas religiões pelo globo. O respeito e a compreensão pela fé alheira é essencial para um convívio pacífico.
Infelizmente, a paz ainda não é predominante entre as religiões. No mês de junho de 2009, foram presos dois integrantes de uma crença no Rio de Janeiro que foram acusados de intolerância religiosa. Os dois rapazes atacaram um Centro Espírita quebrando todos os pertences do local e após isso, divulgaram na internet um vídeo explicando o motivo do ataque.
Esse não é o primeiro e nem o último caso desse tipo que será presenciado na sociedade. Contudo, é inegável a singularidade de todo ser humano para criar um modo de ver o mundo espiritual próprio e único. Cada pessoa tem o direito de escolher livremente sua religião, sem sofrer intolerância. Respeitar o pensamento espiritual alheio é o segredo para o fim de qualquer tipo de violência religiosa e porta para um convívio social saudável.
Vanessa Moreira.