Redação
Manifestações não são uma realidade [uma forma de protesto]exclusiva da juventude do século XXI ? apesar de terem se intensificado neste século -, movimentos em prol de melhorias em vários setores da sociedade são comuns na história do Brasil, como por exemplo o movimento dos ?caras-pintadas? que pedia, em 1992, o impeachment do presidente Fernando Collor, tendo como frase uma só palavra que expressava a força e a indignação da juventude da época ? Fora!
Hoje, as manifestações populares tornaram-se uma ferramenta indispensável para uma sociedade que está em constante reivindicação[reivindicação] por segurança, educação, saúde etc. [saúde,] mas que ainda tem como os principais temas a justiça e a probidade, ambas ligadas aos políticos brasileiros que a toda hora demonstram sua incapacidade de governar dentro dos parâmetros da lei. Tal falta de zelo para com a sociedade faz com que a principal causa das manifestações juvenis no Brasil continue sendo a política e os políticos brasileiros.
De um lado da moeda há uma maior facilidade ao ingresso nas universidades brasileiras tendo como consequência o aumento de indivíduos críticos, pensadores, sabedores de seus direitos, e do outro lado tem-se uma cotidiana demonstração de desrespeito, de improbidade, de falta de moral que impera em todos os níveis da política brasileira, tendo como consequencia [consequência] todo tipo de mazela ? miséria, violência, corrupção, etc. Forma-se assim um plano ideal para o surgimento de manifestações lideradas pela parcela mais afetada e comprometida da sociedade: os jovens.
Destarte, compete principalmente aos jovens a liderança de todas manifestações que aspirem a uma sociedade mais justa não só na política, mas também em todas as áreas da sociedade, pois eles possuem a voz necessária para a mudança, sua voz é a mais eficiente das armas, é a voz que cala o som dos ?canhões? da corrupção e é a única que pode fincar a bandeira da justiça social.Voz que não