Redação - triste realidade
(Ana Claudia Faria Guska)
O namoro entre eles já havia terminado, de maneira que aquele telefonema causou estranhamento em Marcos. Ele já percebera que Lisa era um tanto impulsiva e autoritária que, provavelmente fora um dos motivos do término. Carinhoso e calmo pode-se denifir Marcos, no entanto somente em escutar a voz de seu antigo amor, bateu-lhe um nervosismo instantâneo. Só de lembrar que sua antiga namorada, uma linda garota que arrancava suspiros por onde passava havia ligado para ele, se sentiu novamente especial, porém...
Suas palavras soaram como um eco em sua cabeça, ele podia sentir o desespero na voz de Lisa. Após desligar o telefone, ficou imóvel. Todas aquelas informações repercutiram em Marcos. Nem sabia o que fazer naquele momento. A única coisa que veio em sua cabeça foi de ir à casa de Lisa e tentar realmente entender o que acontecera.
Ao chegar à porta da casa de Lisa ele hesitou em bater seu punho fechado na madeira escura. Isso estava fazendo Marcos relembrar os velhos tempos, por mais que já tivesse se passado um bom tempo, isso pra ele, era uma grande dificuldade. Entretanto, ao se perder em seus pensamentos, Marcos, nota que a porta se abriu e o rosto de Lisa se iluminou com a luz da lua refletindo em seus olhos, sem ao menos um dos dois dizer sequer uma palavra, ele entrou e ela ainda estava tentando se recompor das lágrimas que ainda percorriam seu rosto.
Ele, que estava encabulado pela situação com a ex, não teve a coragem de pronunciar nenhuma palavra. Ela pelo contrario sussurrou ao ouvido do rapaz, algo parecido com suas palavras ao telefone. Ela estava grávida. Ele estava se perguntando como isso havia acontecido, ele não estava pronto para ser pai, todavia ele estava disposto a assumir o filho, mas não continuar a ser o companheiro de Lisa.
Deu-lhe um beijo em sua testa. E disse que estaria ao lado da menina para todos os empecilhos presente nesse caminho sem volta. Em partes, alegre, Lisa foi com seu