Redação Memória na era da selfie
Um conjunto de selfies da mesma pessoa descreve o cotidiano dela como um diário pessoal de imagens, isso faz parte da memória. O “Diário de Anne Frank” demostra a vida na 2° guerra mundial, no ponto de vista de Anne Frank, as selfies refletem a opinião dos indivíduos da sociedade atualmente.
O Professor de Pesquisa Interdisciplinar da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Glasgow, Escócia, Andrew Hoskins afirma que memória não é registro, e sim, o ato de lhe dar significado, e que o compartilhamento de selfies tem acelerado um processo de esvaziamento da memória. Hoskins analisou a selfie de maneira individual e sem considerar o significado delas coletivamente, deixando de lado o legado que elas formam
Quando o indivíduo tira selfies por compulsão, a memória torna-se vazia. Entretanto, quando a pessoa tem consciência de que as fotos tiradas têm o significado de registrar sua vida e passar experiências para outra pessoa, essas fotografias passam a ter valor e fazer parte da memória. Pois ao ter convicção desse valor, o sujeito está dando significado no ato de registrar
As selfies para se tornarem memórias que perpetuem por gerações, precisam estar também no ambiente físico, não apenas no meio digital, para evitar perdas e para melhor armazenamento. Para isso, é necessário que o governo crie postos públicos para revelação de fotos, assim durariam mais. A criação de um aplicativo no qual teria a função de um diário pessoal com imagens e armazenasse em um ambiente digital mais amplo, como computação em nuvem, deixaria o legado mais seguro, valorizado e as pessoas teriam mais