redaçao
No dia 24 junho de 2013, a presidente da república, Dilma Rousseff, anunciou, em uma reunião ampliada envolvendo 27 governadores e 26 prefeitos das capitais brasileiras, a realização de cinco pactos em prol de melhorias para diversos setores do país. Dentre eles, o ponto mais polêmico sem dúvida foi o que se referia à criação de um plebiscito para a elaboração de uma constituinte exclusiva para a Reforma Política no Brasil. Logo depois, no entanto, o Governo desistiu da Constituinte Exclusiva e deliberou pela realização do plebiscito para aprovar diretamente os pontos da reforma política.
Tal ação foi uma resposta à proliferação de protestos que faziam reivindicações pela revogação do aumento das tarifas no transporte público em diversas capitais do país. Após conseguir derrubar esse aumento, as manifestações ampliaram suas pautas, que passaram a envolver temas como corrupção, melhorias na saúde e na educação, mobilidade urbana e, em meio a muitos outros pontos, a Reforma Política.
Uma primeira consideração sobre essa questão é de que a proposição dessa reforma não é uma novidade na história recente do país. Desde 2008, na verdade, que o Governo Federal vem tentando executá-la, porém sem sucesso. A última investida havia ocorrido no mês de Abril de 2013, quando a própria base do governo não chegou a um consenso sobre a questão.
O que se percebe então é que o Governo aproveitou a ocasião dos protestos e a insatisfação popular para retomar e pressionar o congresso a aprovar essa pauta. Vale lembrar que a realização do plebiscito ainda precisa ser debatida e aprovada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado.
E quais são os pontos da Reforma Política?
Por ora, não é possível falar exatamente quais serão os pontos da Reforma Política no Brasil. Isso porque o tema ainda envolverá diversos debates entre a população e o congresso a fim de verificar a viabilidade e as conseqüências das mais diversas decisões. No entanto, algumas