Redaçao da fuvest de 1999

O tema meio ambiente é de extrema relevância diante da complexidade do mundo dos negócios e do avançado estágio de degradação ambiental em todo o mundo. Está cada vez mais claro que não bastam certificações por normas ambientais, é preciso que se discutam em conjunto soluções para problemas que afetam a sociedade contemporânea e ameaçam os direitos das futuras gerações. O setor financeiro tem avançado bastante na aprendizagem de questões ambientais, buscando integrar o exercício de seu papel social às práticas de negócio.
Dos bancos que participam deste relatório 36,8% refletem um compromisso com a causa ambiental e têm em seus quadros funcionários especializados em análise / avaliação de risco ambiental, 30,6% fornecem linhas de crédito para projetos que visam prevenir ou minimizar impacto ambiental e 33,3% para projetos que visam reparar algum dano. Participam de comitês / conselhos locais ou regionais e discutem a questão ambiental 31,6% dos bancos. Já a contribuição para preservação da biodiversidade por meio de projetos de conservação de áreas protegidas ou programas de proteção a animais ameaçados têm a participação de 25,6%.
A integração de aspectos sócio-ambientais no negócio representa, no longo prazo, a melhor contribuição do setor para causa ambiental. Esta realidade está presente em 33,3% dos bancos desta amostra. Sem dúvida, é preciso avançar e conhecer melhor os impactos positivos dessa iniciativa. A legislação ambiental tem sido considerada, mas procurar especificar sempre melhores critérios sócio-ambientais pode significar redução de riscos, novas oportunidades de negócios e um aumento relevante de contribuição na solução dos problemas ambientais contemporâneos. É preciso reputar que sinistros ambientais podem resultar em redução do valor dos ativos e afetar a imagem de uma instituição por provocar danos à sociedade e/ou ao meio ambiente.
Do ponto de vista da gestão, a preparação das pessoas para lidar com o tema é de extrema importância e é