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Amor em metamorfose A acepção da palavra amor que temos hoje, teve seu valor concretizado desde meados da Revolução Industrial (1760) – o amor romântico- em que as relações interpessoais alteraram-se profundamente e junto a isso a forma de amar também. Hoje, parte das pessoas ainda sonham com o “amor perfeito”, no qual criou-se a expectativa do casamento ser sinônimo de felicidade eterna. Paralelamente cresceram junto a decepção e a insatisfação, podendo se agravar ainda mais no contexto da ”Era” da informação, da tecnologia e das redes sociais; em que conhecer novas pessoas e manter relacionamentos paralelos tornou-se muito mais simples e discreto. Reforçando o fato de o amor criado pelos românticos ser idealizado e sonhador. Porém, relacionamento concretos e duradouros existem hoje e sempre existiram mas não da maneira simples como os românticos o definem, mas sim uma relação que implica uma serie de concessões e condições entre duas pessoas que se amam. “O relacionamento amoroso é como um contrato de risco e nisso reside sua graça e desgraça” , afirma Jorge Forbes, presidente do instituto de Pesquisa e Psicanalise de São Paulo. Assim sendo, o amor passa e passará por constantes mutações sendo indiretamente atingido pelas mudanças econômicas e sociais ao seu redor. Contudo, nenhum ser humano é como uma ilha e privar-se desse sentimento, que pode trazer muito entusiasmo para enfrentar e vida, é como negar a parte mais natural da vida.