Redacao discursiva
TST / TJDFT
PROF. DIEGO AMORIM
Brasília, dezembro de 2007.
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A redação para concurso traz em si as bases de qualquer tipo de composição. Como, no entanto, ela se encontra a serviço de um objetivo próprio e bastante específico, seu estilo apresenta características peculiares, que a distinguem da redação literária, técnica ou rotineira. O texto para um concurso tem função primordial de desenvolver idéias, sejam informativas, argumentativas, narrativas ou descritivas. Nosso objetivo assim é que você adquira capacidade de expressar com competência suas idéias em redações organizadas, objetivas, claras e corretas gramaticalmente.
Linguagem oral e linguagem escrita
Existe uma diferença de expressão entre o texto oral e o escrito. Em contato direto com o falante, a língua falada é mais espontânea, mais viva, mais concreta, menos preocupada com a gramática. Conta com vocabulário mais limitado, embora em permanente renovação. Já na linguagem escrita o contato entre quem escreve e quem lê é indireto; daí seu caráter mais abstrato, mais refletido; exige permanente esforço de elaboração e está mais sujeita aos preceitos gramaticais. O vocabulário caracteriza-se por ser mais conservador. A língua falada está provida de recursos extralingüísticos, contextuais – gestos, postura, expressões faciais – que, por vezes, esclarecem ou complementam o sentido da comunicação. O interlocutor presente torna a língua falada mais alusiva, ao passo que a escrita é mais precisa.
Níveis de Linguagem
A eficiência do ato de comunicação depende, entre outros requisitos, do uso adequado do nível de linguagem. Enquanto código ou sistema, a língua abre possibilidades de um sem-número de usos que os falantes podem adotar segundo as exigências situacionais da comunicação. Às variações – sociais ou individuais – que se observam na utilização da